A expressão não é nova, mas obrigatória. "Teremos de reduzir o orçamento", diz Vítor Oliveira, quando se fala da preparação da nova temporada. "Estamos com muita dificuldade e a crise entrou em força no futebol. Não queremos cometer erros", explica o responsável da SAD leixonense, cuja preocupação tem encontrado eco no plantel. A generalidade dos contratos renovados tem valores mais baixos, mas, nem sempre isso é possível. Os regulamentos fixam um valor "incomportável" para o contrato dos futebolistas que sobem aos seniores. "É uma situação que terá de ser revista rapidamente pelos clubes e pela Liga, porque não faz sentido: são três ordenados mínimos vezes 14, perto de 1500 euros, uma exorbitância", queixa-se Vítor Oliveira. Em causa estão jovens de 19 anos, no início de carreira. "Alguns deles ainda têm muito a provar", lembra, apontando outros "riscos" que um tal primeiro ordenado representa, em termos do desenvolvimento social dos jogadores. "Há um deslumbramento e um facilitismo que pode ser prejudicial no futuro" e, além disso, insiste, esta fórmula resulta num valor "incomportável" para os clubes, sobretudo em tempo de acentuado aperto financeiro. "Estamos a falar de muito dinheiro", alerta.
fonte: O JOGO online
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