Em 2001, Romário ainda espalhava classe pelos relvados do Brasil. Visto como um ídolo por todo o país, o próprio pai de Elvis, sentado na bancada, torcia não só pelo filho e pela Portuguesa, como também pela camisola de Romário. E teve tudo o que queria. No final da partida, o agora defesa leixonense trocou a que envergara com a do avançado e satisfez o pedido do pai. Melhor era impossível.
Primeiro golo foi a Helton
Elvis ficou marcado pelo autogolo que fez na Luz e quer dar a volta por cima no jogo com o FC Porto. Motivação para isso é o que não falta, mas há algo mais: a inspiração. Vinda mais propriamente do dia 4 de Novembro de 2001, quando marcou o primeiro golo na Série A do Brasileirão, batendo... Helton. Esse mesmo, o que está hoje no FC Porto. Num jogo épico, a Portuguesa, clube que Elvis representava, derrotou o Vasco da Gama por 5-4. O central fez o 4-1 e recorda o lance como se tivesse sido ontem. "Foi um canto cobrado pelo Alexandre (Chagas), subi mais alto e tive a felicidade de marcar". Elvis foi uma das muitas estrelas que deram "show" nessa partida do Brasileirão. Exemplos? A começar por Romário, que bisou, e Ricardo Oliveira, ex-Milan e hoje no Bétis, autor de três dos cinco remates certeiros da Portuguesa. O ex-portista Léo Lima era companheiro de Helton numa equipa que tinha no meio-campo Juninho Paulista, antigo internacional brasileiro. Só para citar os mais mediáticos. E, já agora, Helton esteve assim tão mal? Elvis garante que não, e até aproveita para elogiar o compatriota, pois vê nele "um grande guarda-redes". Memórias de uma partida que guarda "no coração", e onde ainda há espaço para o jogo de hoje. "Será preciso um dia igual" ao de 2001, concorda, mas é possível. E assim Elvis teria, quando fosse ao Brasil, mais uma história para contar aos meninos do Juventude, um clube que ajuda crianças de rua e que é presidido pelo pai do jogador leixonense.
fonte: O JOGO online
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