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José Mota seguro por mais um ano

O treinador de futebol do Leixões, José Mota, chegou a acordo com a administração da SAD do clube para renovar o seu contrato para a próxima época, foi esta sexta-feira revelado em conferência de imprensa.
O anúncio foi feito por Carlos Oliveira, presidente da SAD do clube, que teve a seu lado a restante administração, o técnico José Mota e o director-geral Vítor Oliveira.
"O Leixões tem vindo a ter um desempenho que nos orgulha muito, que sabemos ser fruto de um trabalho sério e competente. Esta administração não poderia alhear-se destas circunstâncias e deixar de procurar o melhor para o clube, o que implicou pensar em renovar com o 'mister' José Mota e a sua equipa", declarou Carlos Oliveira.
Para José Mota, foi "fácil" chegar a um acordo: "a partir do momento em que conseguimos equilibrar a equipa em termos de resultado e do projecto que ambicionávamos, a permanência, fui convidado a dar continuidade a esse trabalho, e achei que estavam reunidas as condições para isso".
A equipa técnica liderada por José Mota na temporada 2009/10 continuará a incluir os actuais adjuntos: Jorge Mendonça, António Pinto e João Fonseca.
José Mota, na sua carreira enquanto técnico principal, nunca assinou contratos superiores a um ano, e justificou a sua opção: "percebemos que, no futebol, um ano de contrato já é muito tempo, e se ambas as partes se sentirem bem consegue-se de forma tranquila dar continuidade". Carlos Oliveira e José Mota realçaram o papel de Vítor Oliveira na continuidade da equipa técnica e na boa época que os matosinhenses têm vindo a realizar (à 18 jornada, estão no terceiro lugar da Liga, a par do Sporting, com 34 pontos).
O treinador considerou o director-geral "uma pessoa fulcral", enquanto que o presidente da SAD elogiou o trabalho "invisível" do responsável, bem como a sua acção num "conjunto de novos projectos para modernizar o Leixões". Carlos Oliveira, que é também vice-presidente do clube, revelou ainda aos jornalistas que deverá apresentar aos sócios um "novo plano a cinco anos", para garantir a resolução de "problemas que já se arrastam há 20 anos".
"Mais do que reestruturação financeira, precisamos de repensar as actividades e o nosso dia-a-dia, desde os primeiro escalões. É necessário ter uma nova visão da dimensão do Leixões, da sua ligação às actividades desportivas, e temos que adaptar isso às novas contingências financeiras", afirmou.
O dirigente garantiu que o clube está melhor do que há cinco anos, mas não escondeu que existe "um problema de liquidez": "sempre tivemos atrasos, mas cumprimos e honrámos com as nossas responsabilidades. Vivemos com enormes dificuldades, mas muito menores do que já foram, porque não são estruturais". Porém, Carlos Oliveira não garantiu a continuidade como dirigente do Leixões durante os próximos anos: "os clubes ou as SAD têm de singrar pelos procedimentos que conseguem montar e não porque dependem de a, b ou c. Não me parece normal que esteja cá daqui a cinco anos".
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