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Guilherme Pinto discursou perante os leixonenses

O presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, reconheceu hoje que o Leixões "está a viver um grande sonho", mas pediu rigor financeiro aos responsáveis do clube, que comemora o seu 101.º aniversário. "O Leixões tem de ser um clube para durar 200, 300 ou 500 anos" e, por isso, precisa de "estrutura financeira para se salvaguardar das loucuras que outros possam fazer", alertou o autarca, que discursou nos Paços do Concelho, no âmbito de uma sessão solene integrada nas celebrações do aniversário da colectividade. O presidente da SAD leixonense, Carlos Oliveira, também se regozijou com o actual momento da equipa de futebol, líder isolada da Liga portuguesa há quase um mês, mas alertou para as dificuldades e apelou à união dos sócios: "temos que pegar neste 'élan' de vencedores e tornar este projecto à prova de bala", referiu. Guilherme Pinto, que recebeu, noutra cerimónia, o emblema de 25 anos de associado do clube, disse mesmo que os sócios devem prestar "apoio financeiro" ao clube e criticou administrações anteriores: "há quatro anos, estive muito preocupado com o Leixões. Tinha gente generosa, mas os vencimentos dos administradores ascendiam a 20.000 euros por mês". O edil observou que a situação se alterou com a chegada de Carlos Oliveira à liderança da SAD: "Na altura, fiz parte de uma estratégia para tomar conta do Leixões, e toda a responsabilidade foi posta nos ombros do Carlos Oliveira, a quem os sócios têm de prestar uma sentida homenagem". Na sua intervenção, o responsável leixonense também recordou os tempos da sua chegada ao clube, admitindo mesmo que só se tornou sócio "há quatro anos" e que anteriormente só prestava apoio às modalidades amadoras e ao futebol de formação: "sinto-me muito orgulhoso e muito feliz, mas cheguei aqui por acaso", confessou. Carlos Oliveira lembrou que, em 2004, o Leixões não tinha direcção nem administração da SAD e que havia "histórias de faca e alguidar", pelo que estabeleceu um plano com o apoio de Guilherme Pinto. "Na altura, preocupavam-me duas coisas: que o Leixões fizesse 100 anos, e muita gente dizia que não ia chegar lá, e que mil e tal miúdos de Matosinhos, atletas do clube, viessem para a rua", acrescentou. O presidente da SAD leixonense reconheceu que foi "obrigado a dar cara pelo projecto", e que "nunca imaginou", no início da época, que o clube pudesse estar em primeiro lugar da Liga. Quanto ao futuro da equipa, disse que em Janeiro vai "vender jogadores, se puder", mas esclareceu que se o Leixões atingir "outros destinos mais altos", haverá "quem deite a mão a essas tarefas". Na sessão comemorativa, Guilherme Pinto confirmou que as novas infra-estruturas que o clube pretende construir vão avançar: a reabilitação do Estádio do Mar, a construção de campos de futebol para as camadas jovens, na zona dos Quatro Caminhos, e a reabilitação do Campo de Santana, no centro da cidade. O edil elogiou ainda o papel do Leixões como "grande embaixador do concelho de Matosinhos, de Norte a Sul do país, e até no estrangeiro".
fonte: RECORD
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