Aquele que José Mota já admitiu ser craque está finalmente disponível para os jogos oficiais. Chumbinho encantou na pré-época leixonense, mas acabou por ter de esperar até “esta semana abençoada” para poder treinar-se com o jogo em mente.O médio brasileiro, todavia, reconhece que vai ter de esperar pela sua vez para entrar na equipa. Tudo normal: “Aqui também há aquele ditado que diz que em equipa que ganha não se mexe. Sei que não vai ser fácil ganhar o meu lugar, mas pelo menos agora já posso trabalhar com esse objectivo.”Ultrapassado o imbróglio que resultou na manobra de um empresário no Brasil – inscreveu-o num clube paulista chamado Sumaré durante um par de horas – o médio só tem palavras de agradecimento a quem o ajudou a ultrapassar “estes meses de angústia”. O parecer na FIFA foi favorável e de encontro ao que o Leixões sempre defendeu: a segunda inscrição de Chumbinho neste mesmo ano era uma farsa de quem já não tinha poderes de representação do atleta... Mas Chumbinho aprendeu a lição e “nunca mais” vai assinar o que quer que seja sem consultar um advogado. Feitas as contas, resume-se tudo numa palavra: “Paciência!”Foi o que teve o jogador e toda a sua família, onde Chumbinho já incluiu “as gentes do Leixões, que souberam esperar e lutar pelos interesses de todos”.No meio de todo o impasse, o médio ainda cumpriu 3 jogos na Liga Intercalar (uma prova de cariz regional e onde podem alinhar jogadores à experiência), o que “foi muito bom para ganhar ritmo competitivo”. Marinaldo Cícero da Silva, vulgo Chumbinho porque quando nasceu era bem gordinho, acabou por renovar o contrato com o Leixões até 2012, prova de confiança do clube e “uma forma de agradecimento” de um jogador que aos 16 anos já estava na primeira equipa do São Paulo. Aí conheceu Paulo Autuori, o treinador que também fez carreira em Portugal e apostou em Chumbinho para a aventura japonesa. O Leixões, ao que parece, é mais uma etapa.
fonte: RECORD
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