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Análise de João Querido Manha

O Leixões resistiu a mais uma semana na liderança, não obstante as dificuldades da tarefa que enfrentava em Vila do Conde e a pressão dos grandes clubes. Prosseguindo no seu ritmo impressionante de ganhar todas as partidas fora de casa, pode ter já assegurado um lugar no topo da classificação final, desde que mantenha a disponibilidade para corresponder, semana a semana, à proposta de José Mota e consiga resistir à vontade dos melhores jogadores em subir na vida, já em Janeiro.
Sporting e Benfica cometeram a proeza cada vez mais rara de vencer na mesma jornada, regressando com o moral em alta de expedições à zona Centro, em que apresentaram o melhor espírito de combate e um sentido utilitário e prático que normalmente lhes falta. As exibições não figuram nas prioridades de Quique Flores e Paulo Bento, que se mantêm na luta com um espírito ‘à Leixões’, de somar pontos e, como eles dizem, pensar jogo a jogo. O nível do futebol praticado em Portugal nunca foi muito elevado, mas aparece cada vez mais condicionado pela (medíocre) qualidade dos jogadores. Com a evolução dos treinadores, o jogo táctico superioriza-se à ambição de vencer e os golos tornaram-se um bem escassíssimo, reduzidos ao essencial. Apenas nove em sete partidas, dois nulos absolutos, e uma ideia geral de pobreza, atendendo a que nem se tem ouvido falar muito dos guarda-redes, pelo menos pelas melhores razões – excepção feita esta semana ao jovem Rui Patrício, uma das figuras da jornada 9. Em ronda marcada pela irritante persistência de Paulo Bento na campanha ‘não há árbitros que cheguem para o Sporting’, a novidade foi o adiamento do jogo do FC Porto, para data mais conveniente para o… Estrela da Amadora. Apesar de envolver o campeão e a verdade desportiva, ninguém se incomoda, ninguém se interroga, ninguém se enoja.
fonte: CM
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