Chumbinho está a viver mais um teste à resistência. As dúvidas em relação à inscrição pelo Sumaré, a segunda desde o princípio do ano, estão a impedi-lo de começar "a busca pelo objectivo de entrar num clube grande europeu". O médio-ofensivo chegou a Portugal com o rótulo de campeão mundial de clubes pelo São Paulo, sob a orientação de Paulo Autuori e num ápice afirmou-se num dos reforços do Leixões com um enorme potencial de progressão. Foi obrigado a manter-se fora dos planos de José Mota nas duas primeiras jornadas, mas numa atitude de resignação. "A minha vida nunca foi fácil, passei por muitas dificuldades e cheguei a passar fome", recorda, sem mágoa pelas escolhas do destino. As vicissitudes fortaleceram-lhe a convicção de que "não há vitória sem luta", por isso está certo de que superará "esta prova com muita fé". Chumbinho alega que a passagem pelo Sumaré nem deveria contar, pois "durou apenas alguns dias". "Só fui inscrito, nem deu tempo para jogar, porque apareceu logo o Leixões", contou com os olhos firmes num futuro risonho talvez, diz, "no Real Madrid, Barcelona, Manchester, FC Porto ou até no Benfica". Qualquer um se encaixa no ideal do jovem médio pernambucano, que um dia se mudou para São Paulo com a família "à procura de uma vida melhor". Chumbinho "já sabia que tinha jeito para o futebol", pelo que decidiu tentar a sorte no São Paulo. Acabou por ganhar a aposta e um novo rumo agora "com a perspectiva de melhores condições de vida". "Assim posso oferecer à minha mãe tudo de bom", comentou ansioso pela chegada da progenitora nas próximas semanas. Apesar de confiante num desfecho positivo da sua situação, não esconde "alguma preocupação se tudo vai dar certo". Para já, só tem uma certeza: "Vim para fazer a diferença", assegura.
fonte: site O JOGO
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