O campeonato está ainda no início, mas Wesley já comanda a lista de marcadores do Leixões. Marcou um golo frente ao Nacional, que não bastou para evitar a derrota, e mais um, na Trofa, esse sim alicerçou uma vitória consolidada pelo espantoso chapéu de Zé Manel. Quem o vê do lado de fora do relvado pensa que tem um instinto natural para o golo. Wesley garante que não, diz que "é força de vontade em ajudar o grupo". O espírito solidário do médio-ofensivo que "nunca pensou no futuro", esconde, porém, uma faceta temperamental sempre que a bola lhe contraria a vontade. "Fico bastante chateado quando as coisas não correm como quero", admitiu, franzindo o sobrolho, tentando reproduzir a irritação exibida, até nos treinos, no momento em que não consegue marcar. Nessa altura, é bem perceptível desde as bancadas a crise de nervos perante a frustração de um remate ou um cabeceamento mal calculado.
Garante que não é um goleador, embora reconheça que existe uma química especial na acção que o conduz à baliza. "A bola passa perto de mim quando estou na posição certa para rematar para golo", explica, num tom de satisfação próprio de um miúdo viciado em futebol. Desde a infância até à última etapa da adolescência , Wesley gastou sapatilhas a correr com "a molecagem do bairro atrás da bola". Durante muito tempo não quis saber em pensar numa carreira e a escola era apenas mais um local de convívio futebolístico. "Adorava ir para o colégio, o que não quer dizer que gostava de estudar", ressalvou numa breve anamnese de oito anos. Wesley assumiu a carreira de jogador profissional apenas aos 19 anos, " e por insistência de um ex-guarda-redes" que o via a jogar "o dia inteiro". "Fui fazer um teste ao Ituano de São Paulo e deu no que deu", recorda.
Começou no Futsal "sem preocupações com o futuro", mas já marcado pela vida dura. Trabalhou nas obras com o pai, pedreiro de profissão, primeiro de manhã, depois todo o dia, restando-lhe a noite para a escola, mas era pouca a vontade em estudar. Aos 22 anos experimenta uma revelação importante e definitiva. "As coisas começaram a clarear, vendo que era o futebol", percebendo as exigências de uma actividade que até então só lhe dava prazer. O gosto mantém-se, reforçado com o sentido de responsabilidade. Agora, garante, "tudo é encarada com seriedade e dedicação". Wesley descobrira as características de um nativo de escorpião (nasceu a 11 de Novembro). Tenacidade, impulsividade e esforço no limite até alcançar o sucesso. "Cai na realidade, penso em melhorar e só quero vencer", assegura, num jeito simpático que traduz a "atitude feliz" com que se entrega à vida e preserva "os bons amigos em Portugal".
A genialidade de Wesley em campo expressasse em cada momento que toca na bola, por isso nos treinos dá tudo, não para ser melhor, "mas para melhorar" o seu contributo em jogo. "Todos querem vencer e dar o máximo. Entramos com muita determinação, espírito de luta e humildade, assim no final podemos sair de cabeça erguida e conscientes de termos tentado tudo para chegar à vitória", concluiu.
Garante que não é um goleador, embora reconheça que existe uma química especial na acção que o conduz à baliza. "A bola passa perto de mim quando estou na posição certa para rematar para golo", explica, num tom de satisfação próprio de um miúdo viciado em futebol. Desde a infância até à última etapa da adolescência , Wesley gastou sapatilhas a correr com "a molecagem do bairro atrás da bola". Durante muito tempo não quis saber em pensar numa carreira e a escola era apenas mais um local de convívio futebolístico. "Adorava ir para o colégio, o que não quer dizer que gostava de estudar", ressalvou numa breve anamnese de oito anos. Wesley assumiu a carreira de jogador profissional apenas aos 19 anos, " e por insistência de um ex-guarda-redes" que o via a jogar "o dia inteiro". "Fui fazer um teste ao Ituano de São Paulo e deu no que deu", recorda.
Começou no Futsal "sem preocupações com o futuro", mas já marcado pela vida dura. Trabalhou nas obras com o pai, pedreiro de profissão, primeiro de manhã, depois todo o dia, restando-lhe a noite para a escola, mas era pouca a vontade em estudar. Aos 22 anos experimenta uma revelação importante e definitiva. "As coisas começaram a clarear, vendo que era o futebol", percebendo as exigências de uma actividade que até então só lhe dava prazer. O gosto mantém-se, reforçado com o sentido de responsabilidade. Agora, garante, "tudo é encarada com seriedade e dedicação". Wesley descobrira as características de um nativo de escorpião (nasceu a 11 de Novembro). Tenacidade, impulsividade e esforço no limite até alcançar o sucesso. "Cai na realidade, penso em melhorar e só quero vencer", assegura, num jeito simpático que traduz a "atitude feliz" com que se entrega à vida e preserva "os bons amigos em Portugal".
A genialidade de Wesley em campo expressasse em cada momento que toca na bola, por isso nos treinos dá tudo, não para ser melhor, "mas para melhorar" o seu contributo em jogo. "Todos querem vencer e dar o máximo. Entramos com muita determinação, espírito de luta e humildade, assim no final podemos sair de cabeça erguida e conscientes de termos tentado tudo para chegar à vitória", concluiu.
Uma dupla inédita e feliz
Wesley e Zé Manel não só têm em comum a apetência para os golos, mas também uma passagem pelo Paços de Ferreira, em tempos distintos da carreira de ambos. Até se reencontrarem no Leixões foram adversários pelo menos três vezes, estava Zé Manel no Paços de Ferreira, Boavista e Braga. "O destino uniu-nos, estamos a trabalhar juntos, mas não vem muito ao caso termos sido nós a marcar na Trofa. O grupo é bom não é só por mim e pelo Zé Manel. Todos são importantes na luta pelo melhor", rematou.
Wesley e Zé Manel não só têm em comum a apetência para os golos, mas também uma passagem pelo Paços de Ferreira, em tempos distintos da carreira de ambos. Até se reencontrarem no Leixões foram adversários pelo menos três vezes, estava Zé Manel no Paços de Ferreira, Boavista e Braga. "O destino uniu-nos, estamos a trabalhar juntos, mas não vem muito ao caso termos sido nós a marcar na Trofa. O grupo é bom não é só por mim e pelo Zé Manel. Todos são importantes na luta pelo melhor", rematou.
fonte: site O JOGO
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