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Jorge Mendonça - "Treinamos para jogar nos limites"

Jorge Mendonça 35 anos natural de Vila do Conde, é o preparador físico do Leixões. Licenciado no ISMAI e na FCDEF está no futebol há quinze anos repartidos pelas camadas jovens do Boavista e Santa Clara dos Açores.
Com José Mota trabalha há sete épocas.
“Já nos conhecemos muito bem, treinamos para jogar sempre nos limites. Tentamos mentalizar os jogadores a dar o máximo - ”o chamado litro”, - a trabalharem em sacrifício e sofrimento, porque sabemos que é isso que vai acontecer no jogo. A competição exige isso deles e nós durante os treinos também os obrigamos a trabalhar dessa forma. Nesta fase de pré época ainda estamos longe desses níveis, é um período doloroso que lhes custa um bocado.”
A bola é um elemento permanente na forma de treinar de José Mota?
“É como lhe disse, trabalhamos para jogar. Fazemo-lo com bola sem esquecer os outros factores de rendimento. Normalmente acabamos os treinos com uma carga física forte, depois de os atletas já terem feito o treino técnico e táctico”.
Professor, antigamente eram corridas e mais corridas à volta do campo. Esse tipo de preparação está ultrapassado?
“São outros tempos. Nessa altura perdiam-se dias, até semanas de trabalho em que não se consolidava um modelo de jogo uma forma de jogar. Depois, num curto espaço de tempo tentava-se quase à força que os jogadores aprendessem tudo. A assimilação de processos demora tempo, deve ser ponderada, progressiva e memo assim muitas vezes chegamos ao início da competição e a equipa ainda não faz o que pretendemos.”
Em termos físicos como está o Leixões?
“Fizemos um planeamento a preparar a equipa para o primeiro jogo oficial. Entretanto surgiram outros compromissos como por exemplo o “AXA CUP” em Braga. Apesar do prestígio desse torneio internacional, não vamos abdicar do que temos programado, pretendemos que haja uma certa estabilidade. Atingir picos de forma é fácil o pior são as grandes quebras que se seguem, queremos que a equipa atinja um determinado nível. Sabemos que há quedas de forma individual, estamos precavidos para colmatar essas nuances de modo a que o colectivo responda em termos físicos normalmente entre os setenta e os oitenta por cento, para fazermos um campeonato tranquilo.”
fonte & foto: site LSC
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