A vida dá muitas voltas e mesmo aquilo que se julga impossível de acontecer de repente ganha forma e instala-se nos hábitos do quotidiano. Serve isto para dizer que, quando a SAD do Leixões optou por mexer no departamento médico, estava longe de pensar-se que o novo director clínico seria um sócio de sempre e um médico que há 27 anos iniciara no clube a sua ligação ao futebol. Mais! Ninguém imaginaria que esse médico seria o mesmo que, há cerca de oitos anos acumula, no Leça, as funções de clínico com as de presidente de Mesa da Assembleia Geral. Questionado por O JOGO sobre se não estaria a violar a "Lei das Incompatibilidades" que a tradição da terra sempre ditou, Eduardo Coutinho riu antes de responder: "Há 25 anos que sou o médico do Leça. Já do Leixões sou sócio há 45 anos - com o número 351 - e fui médico do clube em 1981, logo após terminar a licenciatura". E continuou: "Desde criança que vejo treinos e jogos do Leixões e, na faculdade, tentava não ter aulas à quinta-feira à tarde para poder ver os treinos de conjunto", numa devoção que seguiu dentro de campo quando se tornou jogador de voleibol. O convite que lhe foi formulado pela SAD fê-lo voltar ao "Mar" numa decisão que, garante, foi "entendida" pelos amigos que tem em Leça. "Era o único clube que me faria aceitar um convite nesta fase da vida", frisou o médico a terminar.
fonte: O JOGO
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