O programa iniciou-se com uma pequena resenha histórica do Leixões Sport Club sendo que os primeiros 15 minutos de programa foram preenchidos com uma entrevista ao presidente do clube.
DIAS DA FONSECA
Dias da Fonseca abriu as hostes do novo programa de rádio dedicado ao clube onde falou do seu desafio de ser presidente do clube que partiu de uma equipa que está a fazer um excelente trabalho. Apesar de ser presidente do clube, Dias da Fonseca falou sobre o futebol sénior onde destacou o facto de estarmos a falar de uma equipa totalmente refeita, que tem um treinador muito experiente. Por se tratar de uma nova equipa, Dias da Fonseca destaca que precisa de se conhecer e como dizem os peritos de melhorar os automatismos. Quanto à classificação na Liga Orangina referiu que podia ser melhor sem querer alongar-se nesta questão. Quanto à subida prometida por Augusto Inácio no início da temporada Dias da Fonseca referiu que se construiu um plantel para “fazer o melhor possível, um projecto pode ser num ano, em 2 anos em 3 anos…”
Quanto à questão da escolha do técnico Augusto Inácio para ser o timoneiro dos leixonenses esta temporada referiu-se que foi uma “escolha unânime entre a direcção do clube”.
Quando questionado sobre os adeptos que acompanham a equipa para todo o lado, Dias da Fonseca referiu que o “Leixões mostra o lado popular do clube” acrescentando que “para muitos dos adeptos é o primeiro clube e não o 2.º clube”. A vitória na Taça de 1961 não foi esquecida. Dias da Fonseca recorda que “era miúdo, mas trata-se de um marco para a vida do Leixões, mas há mais outros feitos” de que o Leixões se pode orgulhar. Sobre a questão das competições europeias deixa escapar que “adorava voltar a ver isso” pois “é emocionante ver um clube a ser falado na Europa”. Fazendo a antevisão dos próximos anos do Leixões, Dias da Fonseca faz um paralelo com a actual situação do país confessando que “vai ser difícil” muito provocado principalmente com “os problemas financeiros”. Quanto à colaboração com Carlos Oliveira, o presidente do clube refere que o presidente da SAD é “uma pessoa mutíssimo envolvida, empenhada, profissional e não é remunerado na SAD do Leixões”. Confessa ainda que o não tem tido muito tempo para ver os jogos do clube em virtude da sua vida profissional.
PEDRO CORREIA
O segundo entrevistado do programa desta noite foi o actual coordenador do futebol formação do Leixões. Começou por contar o seu percurso no Leixões que começou com as escolas de competição tendo passado por vários escalões até que nas ultimas temporadas esteve com o futebol feminino. Gerir o futebol formação é “extremamente complicado” e explica porquê: “temos 14 equipas em competição que totalizam entre 300 e 350 atletas que vão até aos 18 anos em que todos tem de ter espaço para treinar”. Quanto à questão de o Leixões ser um clube de formação, Pedro Correia referiu que os treinadores falam entre si das “ideias gerais do jogo e não considerando o esquema tático”.
A inclusão de jogadores dos juniores na Liga do Futuro também foi falada no primeiro programa. “Não se compara com o profissional” sendo bom para o atleta porque “permite a integração” do atleta num escalão diferente. A vitória diante do Paços de Ferreira não ficou de lado onde recordo o Leixões venceu por 9-2. A vertente humana dos leixoneses na formação não foi esquecida: “Só conseguimos formar o jogador se formarmos o homem. Temos de estar envolvidos em todas as vertentes até porque depois tem de se portar como homem.”. Quanto à relação entre técnicos e pais de atletas Pedro Correia falou que não “pode ser próxima porque poderá ser entendida como forma de pressão.”.
TIAGO SILVA
Chegou ao Leixões para abraçar um novo projecto: treinar pela primeira vez o futebol feminino ao mais alto nível nacional. O objectivo foi traçado no início da temporada “alcançar os primeiros 4 lugares” mas não se esquece que pode ser mais do que isso: “o Leixões trabalha para ganhar e nesse sentido é um objectivo que poderá ser cumprido”. Tudo “depende de jogo para jogo”. Actualmente conta com 4 vitórias e 1 derrota e já no domingo recebe em Lavra o Boavista. Tiago Silva fez a antevisão do encontro referindo-se à “rivalidade entre os 2 clubes mas queremos jogar e ganhar o jogo. Não vamos dar muitas hipóteses” ao adversário. O colectivo é que se destaca pois a “equipa em si tem dado o máximo”. Sobre o apoio que tem recebido dos leixonenses Tiago deixa escapar que “podia haver mais envolvimento. Não há muita gente mas com o facto de estarmos a ganhar era muito bom ver como é que é o futebol feminino em si.” Axo k se houvesse mais divulgação seria mais bom
1 desabafos :
Parabens a todos os entrevistados, sem excepção.
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