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"não vou mudar a minha maneira de ser só por passar a ser capitão" > Seabra

Pedro Seabra continua a viver o sonho que alimentou desde pequeno, quando chegou ao Estádio do Mar. Um sonho que se tornou realidade. Depois de, há um ano, se ter afirmado no plantel principal, agora foi nomeado para o lote de capitães de equipa do nosso Clube. Um facto que enche o jovem médio de orgulho e que lhe aumenta as responsabilidades.
Quanto ao próximo jogo da Taça da Liga, domingo nas Aves, Seabra só pensa em ganhar, de modo a dar um passo na direcção do apuramento. Na Vila das Aves, o n.º 23 gostaria de continuar a contar com o apoio dos adeptos leixonenses, uma “gente maravilhosa” que, na óptica de Seabra, mesmo que o Leixões estivesse nos distritais, “nunca deixaria de estar ao lado da equipa”.


Depois do empate na Trofa, na estreia oficial da época 2010/11, segue-se mais um jogo fora de casa, agora nas Aves, novamente para a Taça da Liga. Com que ambição encara este jogo?
Seabra – A ambição é a mesma, mas pretendemos alterar o resultado. Fomos à Trofa com o objectivo de ganhar, mas não o conseguimos, embora o empate não tenha sido um resultado negativo. O Aves parece ser uma equipa que gosta mais de jogar outro tipo de futebol, tal como nós, e o espectáculo pode ser melhor. O que queremos é ganhar nas Aves e garantir já a passagem à próxima fase da Taça da Liga. Ainda há, depois, um jogo no Estádio do Mar, com o Covilhã, mas queremos a vitória nas Aves para não deixar tudo para a última jornada.
O encontro da Trofa permitiu perceber como vai ser a Liga Orangina. Equipas difíceis, relvados complicados, muita luta em cada lance. É isto que espera?
Seabra – Nunca joguei na Segunda Liga, porque passei directamente da III para a I Divisão. Ver na televisão não é a mesma coisa que jogar, mas já percebi que é necessário apelar mais ao espírito de sacrifício, à garra, porque há muita luta, a bola anda muito pelo ar e os relvados não estão em grandes condições, como se viu na Trofa.
Essas dificuldades não impedem o Leixões de se assumir como candidato à subida, pois não?
Claro que não. Temos é de não facilitar em casa, para não perdermos pontos. E fora, mesmo com as dificuldades já referidas, não se podem arranjar desculpas. Temos de conquistar pontos em todas as jornadas. Só assim se conseguem atingir os objectivos.
Os adeptos do Leixões acorreram em massa à Trofa. Já esperava isso ou achava que com a descida de divisão o apoio do 12.º jogador fosse perder intensidade?
Estava à espera de algo assim. Quando era mais novo e jogava nos escalões de formação, lembro-me de que, com a equipa na II Divisão B, 1.500 ou 2.000 adeptos acompanhavam sempre o Leixões para todo o lado. Este clube tem uma ligação muito forte aos sócios e adeptos. Mesmo que jogássemos nas divisões distritais, os adeptos não deixariam de estar ao lado da equipa. O que todos esperamos é poder continuar a contar com o apoio desta gente maravilhosa. É sempre importante para qualquer jogador sentir o calor proveniente das bancadas.
Outra coisa marcante no jogo da Trofa foi o facto de ter sido capitão de equipa. Como viveu essa situação?
São sensações que não se esquecem. Sabia que se o Nuno Silva não jogasse seria eu o capitão, porque assim ficou decidido pelo mister Inácio. É mais um momento muito marcante para mim, mais um nestes últimos dois anos. Para mim, que vivo este clube há muito tempo, é um orgulho enorme poder transportar a braçadeira de capitão dentro do campo.
E fora do campo, que responsabilidades é que lhe traz ser um dos capitães do Leixões?
Antes de mais, gostaria de dizer que não vou mudar a minha maneira de ser só por passar a ser capitão. Se me deram a braçadeira é porque o meu comportamento tem sido correcto. É claro que a minha responsabilidade aumentou. Agora tenho de pensar o que devo fazer para que os meus colegas se sintam melhor, para que as coisas corram bem. Antes só tinha de me preocupar em jogar, agora não. Mas com a ajuda de todos, em especial do Nuno Silva, penso que vou estar à altura das responsabilidades.
LeixõesSC
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