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Ultrapassar 1976

Há barreiras que parecem intransponíveis, mas que com um golpe de sorte é sempre possível quebrá-las. O Leixões anda a tentar fazer isso desde 25 de Janeiro de 1976. Para a Taça de Portugal já conseguiu fazer história, na época transacta, ao eliminar o Benfica no Mar, após série de grandes penalidades, o que também conta para a auto-estima de um clube que, em certos momentos, soube agigantar-se aos grandes instituídos. É certo que a espera sem vitórias diante do Benfica dura há 34 anos, muito tempo para se conseguir outra vitória em casa. A esperança é coisa que nunca se esgota, por isso, renova-se a cada vez que as águias visitam o território do Leixões. No 25º encontro do historial de confrontos na qualidade de anfitriões, os leixonenses reacendem a pequena luz que fora um farol, depois da iniciativa arrojada de Albertino nesse dia de Janeiro de 1976.
Nesse jogo, célebre por se seguir a uma goleada do Benfica ao Boavista por 4-1, fazendo aumentar as apostas na derrota certa da humilde equipa de Matosinhos, eis que um jovem de baixa estatura levantou voo para uma glória inesperada no Bessa, palco emprestado devido à interdição do Estádio do Mar. Frasco interpretou com inteligência a arrancada de Albertino desde o meio-campo, deixando para trás três adversários. "Fui até ao final da linha e cruzei para Frasco fazer um cabeceamento em voo picado para o golo", recorda o antigo atacante de Leixões, Boavista e FC Porto. A vitória acrescentou dois pontos à classificação (pontuação naquela época), os suficientes para vingar a pesada derrota (9-1) na primeira volta, ajudando na luta pela permanência - resolvida no Mar na derradeira jornada, ante a CUF.
O Leixões de agora também está a cicatrizar uma goleada na Luz (5-0), na primeira metade da I Liga. Quem sabe se foi um bom prenúncio, numa fase em que o Leixões precisa de pontos e de acrescentar ao currículo uma terceira vitória.
fonte: O JOGO online
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