O peso das quatro derrotas consecutivas que o Leixões de José Mota carrega na visita ao Paços de Ferreira só é atenuado pelo facto de a equipa que Ulisses Morais herdou de Paulo Sérgio ainda não ter vencido qualquer partida, na Mata Real. Ainda assim, chega a este jogo que devolve às origens o técnico leixonense com um registo de vitórias acumuladas noutras paragens, e o conforto classificativo que o adversário perdeu, tendo com ele visto partir a paciência dos adeptos, sobretudo, depois da eliminação da Taça de Portugal, pelo Aliados de Lordelo, da II Divisão. José Mota fez-se treinador assim, a transformar equipas improváveis em fenómenos - o Leixões da época passada era isso mesmo, uma finta brilhante às limitações da SAD, à crise que nem sempre se consegue driblar. Obrigado a vencer, vê-se perante a necessidade de baralhar de novo as peças, na tentativa de chegar à fórmula da vitória. Com escassas opções - não conta com Zé Manel, castigado -, recuará o médio Hugo Morais para a defesa, num exercício de sacrifício que exige mais da mente do que de qualquer opção táctica tomada.
fonte: O JOGO online
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