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Brandon no centro do terramoto

O médio Brandón, que completou há dias 23 anos e procura a oportunidade para se mostrar à plateia leixonense, tem, na verdade, razões de sobra para ir à bruxa! As lesões - a última das quais uma rotura parcial de um ligamento do joelho esquerdo, cujo processo de recuperação está ainda em marcha - marcaram o seu ingresso no Leixões e agora, há sensivelmente duas semanas, foi apanhado pelo sismo que varreu a capital da Costa Rica, São José, atingindo os 6,2 na escala de Richter. "A terra costuma tremer, mas não tanto como da última vez", gracejou o jogador, quando se dispôs a contar o episódio.
Fazendo questão de se expressar em português, Brandón garante que o susto foi enorme, com o pânico a apoderar-se das pessoas: "Eram sensivelmente duas da tarde. Estava em casa, com a minha mãe, a ver televisão, quando a terra começou a tremer. Foi muito forte. Quando abandonei a casa, vi gente a chorar, a gritar, a correr", contou o futebolista, feliz por o sismo não ter, apesar de tudo, deixado marcas graves na sua mãe e nele próprio. Um corte no pescoço foi a sequela mais evidente, fruto da queda de um objecto, ainda que a residência da família, edificada numa zona montanhosa dos arredores de São José, tenha sofrido com o fenómeno.
À margem da tragédia, Brandón estava no seu país, recorde-se, a recuperar da lesão grave de que foi vítima no joelho esquerdo, e, de acordo com o próprio, o pior já terá passado. "A reabilitação está a correr bem, e creio que em breve estarei a lutar por um lugar na equipa. Tenho de readquirir ritmo e ganhar a confiança do treinador para merecer a oportunidade que procuro."
A travessia do Atlântico só faz sentido para Brandón se triunfar no Leixões. "É isso que quero e acredito ser possível", insistiu o médio, ainda sem tempo de utilização na equipa de José Mota, a sensação da prova apesar do eclipse das últimas semanas.
Filho de pai californiano (Estados Unidos), Brandón fala fluentemente inglês e castelhano, mas o esforço que tem feito para aprender português é sinal inequívoco da sua vontade de assentar arraiais deste lado do oceano. "Fica mais fácil falar com as meninas", disse, a sorrir.
fonte: O JOGO online
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