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Entrevista exclusiva do Blog ao Tó Manel

Quando é que surgiu a hipótese de começares a coleccionar as coisas sobre o Leixões?
Tinha eu 6 anos quando a minha mãe me ofereceu a minha primeira peça, ou seja um porta chaves em metal. Daí tudo começou…

Qual foi a última peça que recebeste para o Museu?
A última peça que recebi foi um emblema do Leixões feito em latão trabalhado tipo escultura…

Fizeste este ano 25 anos como associado do Leixões. Como é que te sentiste quando envergaste a medalha no passado dia 29 de Novembro?
Quando o presidente Dias da Fonseca me colocou o emblema dos 25 anos de sócio ao peito senti um orgulho enorme em ser leixonense e associado de um dos amores da minha vida. O meu clube…

O que é para ti ser do Leixões?
Para mim ser do Leixões é ser maior, ser mais alto, essencialmente pertencer a um clube que me enche de sentimentos variadíssimos quer quando ganha quer quando perde. Quando o Leixões perde sinto uma grande frustração e uma vontade de me enfiar num buraco durante 24 horas, mas ao mesmo tempo digo para mim principalmente quando perdemos fora que é aqui nestes momentos que se vêm os grandes leixonenses. Nunca tirei a minha camisola e o meu cachecol quando perdemos um jogo fora. Pelo contrário. Reforço mais o meu leixonismo. Dou mostras de dignidade e saber perder e de mostrarmos que nas derrotas o Leixões poderá sempre contar comigo!

Fazes ideia de quantas peças tens no total no Museu?
No museu, neste momento, já ultrapassei as 2000 peças na totalidade contabilizando desde elementos mais minúsculos, como pequenas medalhas a peças de maiores dimensões como bandeiras e objectos feitos em madeira por exemplo.

Daqui a nada não tens espaço para mais nada. Depois onde é que vais colocar as outras peças?
A esta pergunta já me questionei várias vezes… e agora o espaço… e agora onde colocar mais peças… Enfim, tento nos pequenos espaços enfiar mais qualquer coisa e sempre arranjo um sítio!

Qual é a coisa que mais te impressiona no museu?
Os objectos que mais significado têm para mim são vários. Por exemplo: um quadro feito por um cego (um invisual da régua), o Estádio do Mar em cartão feito por um amigo, 2 esculturas feias em pedra branca onde se sobressai o emblema e as ondas do mar, 2 pinturas feitas por um pintor de Matosinhos (uma tela a óleo e um livro pintado), equipamentos antiquíssimos de 1922, 1935, 1938…, medalhas comemorativas de efemérides do Leixões como a vitória da Taça em 1961 contra o FC Porto, quadros que estavam em arrastões de vários barcos e que foram para abate e os armadores ofereceramçme, peças esculpidas em madeira feitas artesanalmente por um senhor de Paredes, vários objectos também trabalhados a madeira fina e fósforos por um senhor amigo de Campanha (Porto) e muitos outros que têm todos eles significado para mim que são bastantes.

Consideraste um fanático pelo Leixões?
Não me considero um fanático pelo Leixões. Apenas tenho um enorme amor pelo clube da minha terra e gosto de dizer aos meus amigos e a todos por onde passe por esse Portugal fora e proclamar e divulgar o emblema e o nome do meu clube. É um gosto enorme dizer principalmente fora de Matosinhos que sou… do Leixões… muitas pessoas interrogam-me se tenho apenas este clube e a minha resposta é sempre a mesma: “Porquê? Desde quando é que é obrigatório uma pessoa ter dois clubes? É um orgulho para mim ser leixonense. Não sou fanático porque sei ver o futebol com harmonia e tranquilidade. Às vezes não dá para ir ver o Leixões e, claro, sofro de outra maneira…

Qual é a coisa que mais gostavas de ter no museu que ainda não surgiu a oportunidade?
Talvez a peça que gostava de ter no meu museu seria um quatro com a fotografia de todos os meus amigos leixonenses a meu lado...

O que significa para ti a sigla LSC?
Esta sigla para mim representa uma grande parte da minha infância começando por ver volei e depois com cerca de 13/14 anos a paixão pelo futebol… Esta sigla LSC para mim é um dos amores da minha vida logo a seguir à minha família e amigos…

Qual é a tua opinião sobre o blog Leixões?
A minha opinião sobre o blog é que está feito com muito amor, por uma pessoa que conheci através do Adelino Costa num jogo particular no Estádio do Mar e fiquei amigo do Hugo, o que me dá grande prazer conhecer o Hugo, o impulsionador desta obra prima que para mim já está dentro dos visionários de todos os sites da internet. É feito com gosto, carinho e muita paixão clubística… Parabéns Hugo

Se estivesses no meu lugar o que mudavas no blog?
Se estivesse no teu lugar não mudaria grande coisa. Acho que este blog está conduzido com muito gosto. Entrevistas, filmes, reportagens, situações diárias sobre o LSC e portanto é indiscutivelmente um meio de informação importantíssimo. Apenas dizer que não mudaria, sinceramente, nada…

Como é que surgiu a paixão pelo Leixões?
A paixão pelo Leixões começou, creio, a partir dos 6 anos. Quando entrei para a escola com 6 anos lembro-me que a professora mandou-nos fazer um desenho e no fim colocar o nosso nome… Pois, então eu fiz um desenho (claro que foi o emblema do Leixões) conforme sabia, ainda eu era pequenito, e depois escrevi na parte final da folha: António Manuel Ferreira Santos Leixões

Quais foram os momentos mais marcantes na tua vida leixonense?
Os momentos mais marcantes na minha vida leixonense foram vários. Posso começar do princípio. (!) Quando era adolescente, aí uns 13/14 anos uma liguilha com o Académico de Viseu e os Nazarenos em que fui para a bancada de madeira e vibrei tanto nesse jogo que ganhamos por 3-2 e fiquei sem voz durante uns dias…
Depois de acompanhar jogos de voleibol, tanto em masculinos como femininos, sozinho tanto no Pavilhão das Antas como no Pavilhão Carolina Michaelis no Porto em que ficava literalmente inundado por adeptos adversários e eu sozinho ali a apoiar o meu Leixões… Depois mais tarde em Penafiele e em Guimarães em que vi apedrejamentos e agressões (coisa que para mim era impensável) e tivemos de fugir a toda a pressa… Também no Marco de Canaveses à noite parecia uma guerra campal… Claro, as tentativas frustradas de subida de divisão com o Maia, Moreirense, Marco, Desp. Aves, etc… em que não subimos por infelicidade. Coisas positivas: a vitória em Braga em 2002 que permitiu a ida à final da Taça, a ida ao Jamor em que foi uma festa fantástica, a viagem à Macedónia que foi uma pequena grande aventura em que vencemos por 2-1 é algo que nunca esquecerei.
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