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Bebés de volta

Quando o Leixões chegar aos 21 pontos na Liga Sagres, cada jogador do plantel de José Mota vai receber quatro mil euros de prémio. Esta foi uma das formas encontradas pela Direcção do clube para motivar a equipa, na perspectiva também de o objectivo da manutenção poder ser concretizado o mais rápido possível. É verdade que o pelotão capitaneado por Bruno China já só está a cinco pontos da meta dos 21, mas os juniores foram mais rápidos e atingiram essa fasquia no último sábado, ao vencerem o Gondomar, por 2-1. Assim sendo, caso fossem profissionais, teriam ficado com os bolsos cheios esta semana. Como não o são, ficam com a consolação moral de serem líderes isolados do Nacional da I Divisão (Zona Norte), à frente de FC Porto e Braga. Depois de, na época passada, ter chegado à fase final, o que já não acontecia há oito anos, o Leixões prova mais uma vez que os "Bebés do Mar", nome que celebrizou várias equipas jovens do seu passado, estão de volta. Joaquim Santos é o homem do leme deste sucesso. Trabalha nos juniores, há seis anos, e é o treinador principal desde a época passada. Antigo jogador das camadas jovens do clube, destaca três factores fundamentais para este crescimento dos juniores matosinhenses. "Em primeiro lugar, isto deve-se à enorme qualidade dos miúdos. Depois, como o Leixões está na I Liga, os miúdos de fora olham para o clube com mais respeito e sentem-se mais motivados em vir para cá. A juntar a isto, estabelecemos um protocolo com o FC Porto, no qual temos prioridade na escolha dos dispensados", refere.

Todos os escalões em 4x3x3
Vítor Oliveira assumiu, no defeso, o cargo de director-geral do Leixões e tomou medidas inovadoras em vários aspectos. Ao nível da formação implementou um sistema único, pelo que todos os escalões jogam em 4x3x3, distinguindo-se apenas no modelo, pois isso varia de treinador para treinador. Joaquim Santos enaltece a "qualidade do trabalho" no departamento do futebol juvenil leixonense, mas, por outro lado, deixa um reparo ao nível das infra-estruturas. "É urgente o Leixões ter condições próprias para trabalhar", alerta.

O internacional e o fã de Drogba
Artur na baliza; Carlos André, Seixas, Bruno e Branco na defesa; Samuel, Patrão e Sequeira no meio-campo; Simões, Tiago Pinto e Valente no ataque - este é o onze normalmente utilizado por Joaquim Santos. Entre várias promessas de futuro, destaque para Sequeira e Tiago Pinto, dois jogadores que têm vindo a ser chamados à equipa principal, para os jogos da Liga Intercalar. Sequeira é extremo-esquerdo, está no Leixões há três anos, proveniente do Senhora da Hora, e no seu currículo conta já com três internacionalizações pela Selecção Nacional Sub-18. Tem como referência na sua posição Lionel Messi, internacional argentino do Barcelona, e quer chegar a um clube de topo, mas não indica qual.
Por sua vez, Tiago Pinto é ponta-de-lança e assume-se como um fã incondicional de Drogba, costa-marfinense do Chelsea. Cumpre a primeira época no clube de Matosinhos, depois de ter jogado no FC Porto, que o emprestou, na temporada passada, ao Candal.

Cinco resistentes no plantel principal
No plantel principal do Leixões, há cinco jogadores formados nas escolas do clube: o capitão Bruno China (na foto), o experiente central Joel; e os jovens Fonseca, Rúben e Paulo Tavares. Jorge Gonçalves foi o último a partir, rumo ao Racing de Santander, de Espanha.

O mar já deu à costa um campeão do mundo
Em 1989, Portugal conquistou em Riade o primeiro de dois títulos mundiais de juniores. Nado e criado no Leixões, o antigo médio Tozé era o capitão e foi ele que levantou o troféu, ao lado de Carlos Queiroz, numa das imagens mais marcantes da história do futebol nacional.
fonte: site O JOGO
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