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O sonho tornado realidade de Fábio Espinho

Foi titular no Dragão; o 'mister' João Pinto estava no banco; entrou em campo com a camisola 10 e fez um grande jogo. Foi quase tudo como sonhara, só que no lado contrário do campo: Fábio Espinho estreou-se no palco principal do clube onde se fez jogador no papel de adversário. "Estive 14 anos naquela casa, é normal que, depois de tanto tempo, tivesse em mente chegar à equipa principal. Assim não sucedeu, mas, senti-me bem a jogar lá", diz o médio-ofensivo em quem José Mota apostou pela segunda vez esta época. Ali encontrou caras que o acompanharam desde a infância até ao limiar do profissionalismo, como o adjunto João Pinto. A todos honrou com uma exibição que, depois de uma noite dormida à pressa, resume como um espelho de "confiança", a sensação que se sobrepôs às demais, que resistiu à derrota "injusta" e alimenta, agora, a esperança de uma nova oportunidade, com o Sporting. Não têm sido muitas as aberturas para o ataque leixonense. Da primeira vez, na Taça de Portugal, com o Casa Pia, acompanhou a equipa numa primeira parte medíocre e recuperou para a vitória, sublinhada com um golo. Seguiu-se uma longa espera, até à noite do Dragão. "Não tenho sido muito utilizado, mas, respeito as opções do treinador. Tive a oportunidade de jogar contra o FC Porto e tentei agarrá-la", resume, recuperando a disciplina do "respeito pelas opções do treinador" quando a conversa ruma a Alvalade. "É normal que a confiança aumente com os jogos", admite, mas acrescenta logo que a decisão será de José Mota, que compreenderá "se não jogar". Di-lo com a concentração que se aplica num exercício de treino, porque é disso que se trata: Fábio - Espinho é origem e virou apelido profissional - é tudo menos comedido, quando pega na bola, e foi esse estilo reguila que animou o futebol do Leixões, no Dragão. É desse atrevimento que a equipa precisa para recuperar no campeonato, já em Alvalade, um destino "dificílimo", onde o Leixões alimenta a esperança de, por uma vez, fazer da "ansiedade" que tem custado alguns pontos uma aliada - a ansiedade alheia.
fonte: O JOGO online
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