Longos 40 anos depois, o Braga marcou um golo no Mar. A dois minutos do fim, fez o empate (1-1), quando o Leixões jogava com dez. Eduardo comprometeu no autogolo de Moisés, mas a liderança dos arsenalistas mantém-se.
Os guerreiros do Minho quase se perdiam no temporal de Matosinhos, onde a chuva e o vento caracterizaram um jogo de sabor amargo para o Sporting de Braga. A maldição do Mar amarrou os pés do líder do campeonato, há 41 anos sem ganhar no estádio do Leixões. Mas podia ter sido pior. A perder até dois minutos do fim, o líder empatou por intermédio de Alan, numa fase em que jogava mais com o coração do que com a cabeça e já sem o treinador no banco, por expulsão. O Braga foi uma equipa tristonha, só mostrou o seu perfume no segundo tempo e quando o conjunto da casa estava reduzido a dez, por expulsão de Braga. Para o conjunto do Mar, que já não vence desde a sétima jornada, o empate sabe a derrota, porque olhou para o adversário olhos nos olhos e nem precisou de se pôr em bicos de pés. Foi cínico, sólido no meio-campo, soube explorar o contra-ataque, mas na fase em que os minhotos mais apertavam o cerco, foi apanhado na rede.
Num relvado pesado, quem sofreu foi o futebol. Não houve artistas a rodopiar na pista de dança, mas assistiu-se a um jogo muito competitivo. Talvez o Sporting de Braga tenha sido prejudicado, habituado a caminhar com a bola no pé e sem uma mente brilhante para encontrar a tão necessária bússula. Hugo Viana, no banco, afectado por um síndroma gripal, fez falta para iluminar o caminho do líder, um rumo que Andrés Madrid, o substituto, foi incapaz de traçar. O craque entrou no segundo tempo, mas notou-se que não estava nos melhores dias.
Sendo um dos segredos dos guerreiros a segurança defensiva, a equipa tremeu atrás, tolhida por um erro de Eduardo, guarda-redes traído pelo jogo de pés e que esteve muito nervoso. Um atraso em força de Moisés, levou o guardião internacional português a ser incapaz de dominar a bola e viu-a, devagarinho, num estádio em suspenso, a entrar na baliza. Um golo muito bizarro.
Até aí, o Leixões era um conjunto de fibra, a mesma fibra que caracteriza as equipas de José Mota, ontem na bancada, por castigo, cabendo ao adjunto António Pinto orientar a equipa, dado que também Jorge Mendonça, outro dos auxiliares do técnico principal, também está castigado.
Nestes jogos, condicionados pelo mau tempo, o segredo é esse mesmo, a raça. Foi assim que o meio-campo, com o estreante Seabra no onze, travou os arsenalistas. Uma palavra, ainda, para o incansável Fernando Alexandre, curiosamente emprestado pelo Braga.
A perder ao intervalo, o treinador do Braga lançou Matheus e Hugo Viana e a equipa melhorou, mais porque o Leixões ficou reduzido a dez. Os arsenalistas tiveram mais oportunidades, mas a equipa da casa também teve chances para fazer o 2-0. Quem falha, sofre.
Os guerreiros do Minho quase se perdiam no temporal de Matosinhos, onde a chuva e o vento caracterizaram um jogo de sabor amargo para o Sporting de Braga. A maldição do Mar amarrou os pés do líder do campeonato, há 41 anos sem ganhar no estádio do Leixões. Mas podia ter sido pior. A perder até dois minutos do fim, o líder empatou por intermédio de Alan, numa fase em que jogava mais com o coração do que com a cabeça e já sem o treinador no banco, por expulsão. O Braga foi uma equipa tristonha, só mostrou o seu perfume no segundo tempo e quando o conjunto da casa estava reduzido a dez, por expulsão de Braga. Para o conjunto do Mar, que já não vence desde a sétima jornada, o empate sabe a derrota, porque olhou para o adversário olhos nos olhos e nem precisou de se pôr em bicos de pés. Foi cínico, sólido no meio-campo, soube explorar o contra-ataque, mas na fase em que os minhotos mais apertavam o cerco, foi apanhado na rede.
Num relvado pesado, quem sofreu foi o futebol. Não houve artistas a rodopiar na pista de dança, mas assistiu-se a um jogo muito competitivo. Talvez o Sporting de Braga tenha sido prejudicado, habituado a caminhar com a bola no pé e sem uma mente brilhante para encontrar a tão necessária bússula. Hugo Viana, no banco, afectado por um síndroma gripal, fez falta para iluminar o caminho do líder, um rumo que Andrés Madrid, o substituto, foi incapaz de traçar. O craque entrou no segundo tempo, mas notou-se que não estava nos melhores dias.
Sendo um dos segredos dos guerreiros a segurança defensiva, a equipa tremeu atrás, tolhida por um erro de Eduardo, guarda-redes traído pelo jogo de pés e que esteve muito nervoso. Um atraso em força de Moisés, levou o guardião internacional português a ser incapaz de dominar a bola e viu-a, devagarinho, num estádio em suspenso, a entrar na baliza. Um golo muito bizarro.
Até aí, o Leixões era um conjunto de fibra, a mesma fibra que caracteriza as equipas de José Mota, ontem na bancada, por castigo, cabendo ao adjunto António Pinto orientar a equipa, dado que também Jorge Mendonça, outro dos auxiliares do técnico principal, também está castigado.
Nestes jogos, condicionados pelo mau tempo, o segredo é esse mesmo, a raça. Foi assim que o meio-campo, com o estreante Seabra no onze, travou os arsenalistas. Uma palavra, ainda, para o incansável Fernando Alexandre, curiosamente emprestado pelo Braga.
A perder ao intervalo, o treinador do Braga lançou Matheus e Hugo Viana e a equipa melhorou, mais porque o Leixões ficou reduzido a dez. Os arsenalistas tiveram mais oportunidades, mas a equipa da casa também teve chances para fazer o 2-0. Quem falha, sofre.
LEIXÕES: Diego; Laranjeiro, Tucker, Joel e Bruno Gallo; Fernando Alexandre, Wénio e Hugo Morais; Seabra, Faioli e Braga.
Suplentes: Berger, Ruben, Zé Manel, Fábio Espinho, Pouga, Tiago Cintra e Trombetta.
SP. BRAGA: Eduardo; João Pereira, Rodríguez, Moisés e Evaldo; Vandinho, Madrid e Mossoró; Alan, Meyong e Paulo César.
Suplentes: Kieszek, Leone, Yazalde, Filipe Oliveira, Hugo Viana, Adriano e Matheus.
1-0 por Moisés, na própria baliza aos 33 min.
1-1 por Alan aos 88 min
fonte: site JN
fonte: site JN
foto: Ag. LUSA
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