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Volta tudo a zeros

Há dez jogos que o Leixões não sabia o que era perder e, na segunda-feira, pela primeira vez teve de abandonar o relvado com o contador de golos a zero. A derrota em Guimarães quebrou uma sequência histórica de resultados positivos que elevaram a equipa à liderança inédita da Liga Sagres, mas não retirou o estatuto de líder no ranking da relação eficácia remate/golo, com 16,7%. Neste capítulo, os leixonenses ainda estão à frente do Benfica, que, graças à goleada sobre o Marítimo, encurtou a distância (15,8%), bem como de FC Porto (11,2%) e Sporting (10,3%). O Leixões não marcou no D. Afonso Henriques, mas, em contrapartida, mantém um rendimento ofensivo notável: marca um golo em cada seis remates, ou seja, atira menos vezes à baliza do que os três grandes, apresentando um grau de eficácia superior. É das equipas que menos rematam e das que menos desperdiçam.
Coincidência ou não, o certo é que a recepção à Naval e a deslocação a Guimarães expuseram uma fragilidade incómoda na defesa. Em ambos os jogos, o Leixões sofreu um golo nos derradeiros minutos, e sempre na sequência de ressaltos. Um problema a ter em conta por José Mota. Os dois golos sofridos em duas jornadas seguidas não chegaram para abalar a consistência defensiva de uma equipa que ocupa os lugares intermédios do ranking. Por outro lado, é das mais faltosas. As 16 faltas em Guimarães causaram prejuízos à estrutura da equipa, que, para a recepção ao Estrela, tem duas baixas de vulto, por imperativos disciplinares, no meio-campo: Roberto Sousa, um dos seus melhores recuperadores, e Hugo Morais, fundamental nas transições rápidas - sem esquecer a precisão nos lances de bola parada. Wesley e Braga são os mais produtivos do ataque.
fonte: site O JOGO
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