Numa altura em que se tecem críticas à política contratual dos clubes nacionais pela aposta em jogadores estrangeiros, o Leixões no arranque da Liga Sagres, destuou da generalização apresentando um bom exemplo de aproveitamento de produtos "made in Portugal". Nas duas rimeiras jornadas, a equipa montou um onze maioritariamente português. O Leixões começou
com nove jogadores portugueses e apenas dois brasileiros a titulares. (...) Neste jogo, quem ganha é o conjunto matosinhense. Nas opções de banco, o técnico José Mota superou João Eusébio, conseguindo ter sempre em campo um número apreciável de portugueses. É bom destacar que, neste lote, estavam quatro atletas formados nas escolas do Leixões. Ou seja, cerca de quatro por cento da equipa. Um valor louvável de aproveitamento de produtos da formação, sendo que, na pré-época, o plantel leixonense chegou a ter seis jogadores provenientes das camadas jovens. Não deixa de ser um contraste marcante em relação ao conteúdo do Nacional, a equipa mais "estrangeira" da prova, tendo utilizado somente um português nos dois jogos, curiosamente ambos laterais-direitos.
fonte: site O JOGO
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