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Abdicou de Nova Iorque e agora joga no Mar

Aos 22 anos, o costa-riquenho Brandon Poltronieri trocou o 'sonho americano' e a possibilidade de jogar nos Red Bull New York, da principal liga de futebol dos EUA, por uma aventura na Europa, escolhendo o Leixões como a porta de entrada. O primeiro jogador da Costa Rica em Portugal contou o seu percursoBrandon não queria jogar nas reservas dos Red Bulls e optou pelo LeixõesUma oferta "pequena" dos norte--americanos do Red Bull New York para a ambição de Brandon Poltronieri colocou o futebolista no caminho da Liga nacional e do Leixões. Assim, a revelação da última edição do campeonato da Costa Rica, representando o Brujas FC, que teve uma ascensão meteórica naquele país sul-americano, tornou-se o primeiro natural da Costa Rica a jogar em Portugal.Nas duas semanas passadas em Nova Iorque - como prémio pelo desempenho no Brujas FC - as capacidades de Brandon agradaram aos técnicos da equipa norte-americana, mas devido aos seus 22 anos foi aconselhado a que cumprisse, antes de ser integrado no plantel principal dos Red Bulls, uma ou duas épocas na equipa de reservas.Porém, a proposta dos americanos não era suficientemente atractiva para as ambições de Brandon, que após conversas com o seu empresário decidiu abdicar do "sonho americano", e de viver numa das mais eclécticas cidades do mundo, para rumar para outras paragens. "Sei que ficar no clube de Nova Iorque poderia ser, a médio prazo, uma boa oportunidade, mas não queria jogar na equipa de reservas e, quando surgiu esta possibilidade de vir para Portugal, e para o Leixões, não hesitei", confessou ao DN sport o jogador, sublinhando que "um dia foi suficiente para reunir as coisas e rumar a Portugal", onde passa a ser o primeiro futebolista da Costa Rica a alinhar nos campeonatos profissionais lusos.Tal como o comum cidadão costa-riquenho, Brandon pouco conhecia do campeonato português. "Sabia que existia o Benfica e o FC Porto e acompanhei alguns jogos da selecção onde alinham jogadores como Quaresma e o Cristiano Ronaldo. Não tinha ideia que existia cá um campeonato tão competitivo e profissional", partilhou o jogador, visivelmente agradado com a opção pelo Leixões. "É um clube pequeno, comparado com o FC Porto ou Benfica, mas enorme por dentro. Tem elementos fantásticos, quer a nível pessoal quer profissional. Os treinos são muito fortes e o plantel tem jogadores muito competitivos."Pelo tempo que passou em Nova Iorque, até porque o seu pai mora na cidade, Brandon não hesita em dizer que a Big Apple é um local fantástico para se viver, mas, na sua opinião, a tranquilidade que veio encontrar em Matosinhos consegue ser ainda melhor para um jogador de futebol."Aqui é tudo muito mais relaxado, posso dar uma volta no final do jantar sem problemas, se tiver alguma dúvida toda a gente me ajuda. Ando de metro sem receios, posso ter um carro e conhecer o País todo. São coisas mais semelhantes com a Costa Rica, o que facilita a adaptação e a concentração na minha actividade."O médio-esquerdo acredita que tem potencial para se afirmar no Leixões e, para tal, prometeu empenho extra para se adaptar "a um futebol mais físico, rápido e táctico", de forma a que o clube de Matosinhos possa ser "um bom ponto de partida para, no futuro, singrar em outros campeonatos europeus", ambicionou o jovem costa-riquenho, que não escondeu o sonho de jogar em Inglaterra.
fonte & foto: site DN
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