Zé Manel voltou a sorrir. A época passada em Braga já pertence ao passado e, com a camisola do Leixões vestida, o extremo quer reencontrar a alegria de jogar futebol com regularidade, pois as lesões e o facto de não ser opção na maior parte da época causaram-lhe um enorme dissabor, ainda por cima sendo ele residente na Cidade dos Arcebispos. Em conversa com O JOGO, contou o que lhe vai na alma, no dia em que reencontrou José Mota, que o levou e orientou em Paços de Ferreira, antes de rumar ao Boavista. "Estou aqui de alma e coração para cumprir uma temporada que, espero, me vá correr às mil maravilhas", disse o jogador, que tem, na memória, ainda frescas as tristezas que viveu no Minho. "Foi uma época para esquecer, tantas foram as lesões", lamentou Zé Manel, cuja sensação, do tempo que passou em Braga, foi de que "parecia que estava a andar para trás". Utilizado 19 jogos, mas apenas em 12 como titular, Zé Manel festejou dois golos com a camisola do Braga vestida, um detalhe que gostaria de repetir no Leixões, mas que, no entanto, não é o mais importante. Por isso, não prometeu golos, mas assegurou "total empenho" nos treinos e nos jogos para "ter sempre um rendimento alto". Os quatros anos e meio de ligação a José Mota tiveram peso na hora de optar por Leixões, uma vez que estava fora dos planos de Jorge Jesus, em Braga. E se, aos 32 anos, se pensa que Zé Manel já pensa em pendurar as chuteiras, a frase seguinte prova o contrário, já que, referindo-se à ligação com o actual treinador, destacou o "conhecimento mútuo existente", desejando que essa ligação "dure por mais anos".
fonte: O JOGO
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